Voltando a sair no primeiro dia
útil do novo ano, percebi o velho ônibus seguindo lotado de ponto a ponto
circulando nada de novo;
Pessoas pra lá e pra cá, cada vez
menos gentis, carregando no rosto, o que de novo?
As ruas de paredes riscadas, com
poucas tintas ou sem cor, deixam de ser observadas, depois de um tropeço no
buraco das calçadas, que por vezes tem lixo como obstáculos. Tudo esperando uma mãozinha do novo.
Volto ao descanso e na TV os
programas de novo só os nomes.
Daqui a pouco voltam às
competições onde os campeões são diferentes, mas nada de novo para você. 2018 pode
te trazer o calendário novo na parede,
onde se você já teve a atitude de mudar será o novo marca mês, agora se nada
realizar realmente não só irá viver no velho como retrocedendo no tempo.
Já temos várias competições
internas em cada um de nós, preguiça, desanimo, mau humor, arranhões da vida
entre outros, então não acumule o mantém parado. Busque a cada dia do seu
calendário algo que complemente e diferencie você do velho.
De estar em lugares que
complementem. O lugar da Descontinuidade.
Texto: Elias Melo
Colaboração: Eleonora Duse
Para DNN DCN está escrito e contido em Reflexão Além do Óbvio