Na metade do século XX é que a comunicação ganha teorias onde
explicitamente a palavra comunicação aparece designada. O dicionário Aurélio
define comunicação: s.f. Participação, informação, aviso, transmissão, ligação,
passagem e convivência.
Dicionário de comunicação da Editora Codecri, de Carlos
Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, (1978) define comunicação como palavra
derivada do latim, comunicare, cujo significado seria “tornar comum,”
partilhar, repartir, associar, trocar opiniões, conferenciar.
Na arte retorica as posições de emissor e receptor são bem
definidas, assim como as especificidades que caracterizam a mensagem que une
ambos.
A arte retórica de Aristóteles é o primeiro trabalho
sistemático sobre retórica. Em Atenas a retórica está associada à eloquência e
à oratória, enfim a fala e a língua.
São três os gêneros da retórica, do mesmo modo que três são
as categorias de ouvintes dos discursos. Com efeito, um discurso comporta três
elementos: a pessoa que fala, o assunto de que se fala e a pessoa que fala; e o
fim do discurso refere-se a esta última, que eu chamo o ouvinte.
A retórica busca a aparência das coisas, inventa situações,
novas imprevisíveis. Não busca resolver o dilema verdadeiro/falso, visa uma
perspectiva geral de globalidade, e claro, ao mesmo tempo agonística e
polêmica. A retórica procura o que ainda não existe. Qualquer definição
retórica, portanto, não visa o real, visa antes de tudo o possível, o que está
por vir, posto que parte do que é para buscar o que ainda não existe.
A arte retórica da conjetura é, portanto a de levantar a
suspeita contra o adversário ou de atenuar a suspeita contra si, a arte de
construir uma hipótese, ou de demoli-la. Trata-se, pois, não tanto de uma arte
indutiva ou demonstrativa, quanto de uma arte construtiva e por isso pertence à
invenção, que cogita suposições e as fabrica da melhor maneira possível.
O conceito de retórica como arte de inventar é defendido no
Manual de retórica (1992) ...
Livro: Teorias da Comunicação. Um panorama critico e comparativo (autoria- Aloísio Nunes, professor Ufal.
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