segunda-feira, 19 de setembro de 2016

FALTOU, MAS FEZ BEM


Acordei um pouco mais tarde neste dia, uma coisa rara; aos poucos fui percebendo algo de anormal. Será que não tenho nada a resolver hoje? Ah! Sim, irei estudar mais tarde. Me deparo com um silencio na casa, quase que inexplicável, sem música, sem TV e sem ventilador.

Ao abrir a janela, vejo pessoas na rua, conversando em voz alta sorrindo, crianças brincando, escutei o balançar das arvores, pássaros e até o canto de uma cigarra... Aproveitei a calma, tomei um copo com água, gesto que faço toda manhã, e comecei a refletir o quanto estava sendo diferente o iniciar desse dia, aproveitei para organizar coisas que nem no feriado consigo... Coloco o dedo no interruptor e nada, ela estava em falta, a energia.

Sem energia elétrica não fazemos quase nada, porém, é preciso de uma boa noite de sono para que a nossa energia natural seja revigorada. Fiquei sem o noticiário da manhã, já chega ao meio dia e também não irei escutar meu programa de humor e entrevistas, mas em compensação, realizei leitura, coloquei uma boa parte de minhas coisas em dia e pude sentir além de uma boa noite de sono, o sol, mas também a energia que tem cada dia.

Às vezes depende só de nós uma organização e reflexão, mas não encontramos tempo. O cotidiano é agitado e incessante, é preciso descontinuar em algum momento. Se você não consegue reservar um tempo para você, terá que esperar uma oportunidade para faze-la, ou a próxima falta de energia artificial.  



Texto: Elias Melo
Colaboração: Eleonora Duse

Para DNN DCN  está escrito e contido  em  Reflexão Além do Óbvio

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