Acordei um pouco mais tarde neste dia, uma coisa rara; aos
poucos fui percebendo algo de anormal. Será que não tenho nada a resolver hoje?
Ah! Sim, irei estudar mais tarde. Me deparo com um silencio na casa, quase que
inexplicável, sem música, sem TV e sem ventilador.
Ao abrir a janela, vejo pessoas na rua, conversando em voz alta
sorrindo, crianças brincando, escutei o balançar das arvores, pássaros e até o
canto de uma cigarra... Aproveitei a calma, tomei um copo com água, gesto que
faço toda manhã, e comecei a refletir o quanto estava sendo diferente o iniciar
desse dia, aproveitei para organizar coisas que nem no feriado consigo...
Coloco o dedo no interruptor e nada, ela estava em falta, a energia.
Sem energia elétrica não fazemos quase nada, porém, é preciso
de uma boa noite de sono para que a nossa energia natural seja revigorada.
Fiquei sem o noticiário da manhã, já chega ao meio dia e também não irei
escutar meu programa de humor e entrevistas, mas em compensação, realizei
leitura, coloquei uma boa parte de minhas coisas em dia e pude sentir além de
uma boa noite de sono, o sol, mas também a energia que tem cada dia.
Às vezes depende só de nós uma organização e reflexão, mas
não encontramos tempo. O cotidiano é agitado e incessante, é preciso
descontinuar em algum momento. Se você não consegue reservar um tempo para
você, terá que esperar uma oportunidade para faze-la, ou a próxima falta de
energia artificial.
Texto: Elias Melo
Colaboração: Eleonora Duse
Para DNN DCN está escrito e contido em Reflexão Além do Óbvio
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